quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Quase perfeito

Olá de novo ^^
Os posts estão se tornando mais frequentes, o que é muito bom pra minha auto-estima. :D

Enfim, comentários sobre o texto de hoje:
1. A personalidade da personagem foi baseada na minha personalidade;
2. O conto é baseada em fatos;

3. A inspiração veio do nada, então é normal que não esteja bom.
Boa leitura & comentem.
beijos.e.boa.noite.(:


Quase perfeito


Aquele dia estava sendo quase perfeito.
O sol estava escondido atrás das nuvens e, por um milagre, o ar não estava abafado e não havia muito vento, uma vez que era setembro.
Sempre odiei o sol e o calor. Creio que eu seja um ser noturno e anti-social, que se diverte com a solidão e odeia aglomerações de pessoas.
Esperava o ônibus para ir para o curso de inglês, mas, como não chegava, resolvi caminhar até lá.
Passei pela praia de Icaraí e percebi que não havia ninguém na areia e nem no calçadão. Fiquei completamente aliviada, já que não gostava muito de companhia para minhas caminhadas.
A mochila em minhas costas começava a pesar um pouco mais quando cheguei ao curso, completamente ensopada, já que um pouco depois de chegar à praia começou uma chuva fraca.
Depois de mais uma quinta-feira normal no curso voltei caminhando para casa, o que já era meu costume. Mas nesta quinta-feira eu demorei um pouco mais para chegar... Já que a chuva tinha parado resolvi aproveitar cada segundo da minha tão admirada solidão alí, perto do mar.
Com o casaco estendido na areia fiquei observando o mar. Quando as luzes da rua começaram a se acender retirei meu casaco do chão e o coloquei de qualquer jeito dentro da mochila surrada, sujando-a ainda mais com a areia de praia que havia ficado no casaco e percebi que naquele momento acabava a perfeição do meu dia.
Olhando para o mar pensei em ficar alí pelo menos aquela noite. Não queria ir pra casa. Sabia o que estaria me esperando atrás da bonita porta de madeira da sala, mas mesmo assim não poderia dormir na rua e não tinha amigos íntimos para que pudesse ir para a casa de algum deles.
Resolvi enfrentar meu desafio, afinal eu tinha a obrigação de deixar as pessoas felizes ao meu redor pelo menos uma vez ao ano, e essa vez era sempre no dia dezessete de setembro.
Calcei novamente meus tênis All Star e caminhei lentamente até meu destino: minha tão temida festa "surpresa".

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