Simplesmente veio à minha mente. Tive vontade de escrever algo que relatasse o que realmente sentia; o que realmente estava escondido em meio à todos os meus sentimentos confusos.
Segue agora a 4ª carta de amor. A terceira carta de uma apaixonada.
Carta de uma apaixonada III
Amor,
Toda a noite está presente a dor em minha garganta. Aquela ardência que permanece me maltratando até que eu possa sentir seu cheiro; o cheiro de seu sangue quente correndo acelerado sob sua pele macia.
A dor não me deixa dormir. Ela me deixa a noite inteira imaginando os momentos em que você é só meu; os momentos em que estamos somente eu e você, abraçados, pensando em mais nada além do nosso presente.
Aquela ardência quase insuportável que só a sua presença consegue afastar de mim não me deixa viver bem. Ela tira minha concentração nos instantes decisivos, dando à minha mente uma esplendida seqüência de imagens: nós dois juntos em todos os nossos momentos, tristes e felizes.
Me vejo ofegando todas as vezes em que isso acontece. Não tenho o menor controle sobre minha própria mente. Ela é controlada apenas por você. Tudo faz com que eu me lembre de você.
A ardência em minha garganta durante todas as noites em que você está ausente, o arrepiar de todos os pelos do meu corpo à mais simples menção ao seu nome, a imensa dor que sinto em meu coração quando sou forçada a te esquecer por um segundo sequer...
Oh! A dor no coração... Não sei como ele ainda não foi dilacerado em meu peito de tanto que o senti sendo comprimido por minhas lembranças; sempre doendo, sendo perfurado por uma ponta invisível e imprensado contra meus ossos, como se empurrado... Não entendo como ainda sobrevivo ou sequer como ainda tenho um coração.
Talvez ele pertença a você. Assim como minha voz, impossibilitada de sair pela minha ardência na garganta. Asim como minhas reações. Assim como meus sentimentos.
Nem sequer imagino mais minha vida sem seu rosto alegre que me deixa contente, ou seu rosto triste que sempre me deixa excessivamente preocupada.
As lágrimas me forçam a parar de escrever. Nada mais vejo além de borrões negros seguindo um padrão em meio à folha branca. Limpo meus olhos e me forço a pelo menos mais uma linha. Talvez a mais importante. É simplesmente uma resposta a uma pergunta que me foi feita há certo tempo atrás...
- Sim. Aceito viver para sempre ao seu lado.
Eu sempre te amarei,
Beijos,
Escritora de Gaveta.
A dor não me deixa dormir. Ela me deixa a noite inteira imaginando os momentos em que você é só meu; os momentos em que estamos somente eu e você, abraçados, pensando em mais nada além do nosso presente.
Aquela ardência quase insuportável que só a sua presença consegue afastar de mim não me deixa viver bem. Ela tira minha concentração nos instantes decisivos, dando à minha mente uma esplendida seqüência de imagens: nós dois juntos em todos os nossos momentos, tristes e felizes.
Me vejo ofegando todas as vezes em que isso acontece. Não tenho o menor controle sobre minha própria mente. Ela é controlada apenas por você. Tudo faz com que eu me lembre de você.
A ardência em minha garganta durante todas as noites em que você está ausente, o arrepiar de todos os pelos do meu corpo à mais simples menção ao seu nome, a imensa dor que sinto em meu coração quando sou forçada a te esquecer por um segundo sequer...
Oh! A dor no coração... Não sei como ele ainda não foi dilacerado em meu peito de tanto que o senti sendo comprimido por minhas lembranças; sempre doendo, sendo perfurado por uma ponta invisível e imprensado contra meus ossos, como se empurrado... Não entendo como ainda sobrevivo ou sequer como ainda tenho um coração.
Talvez ele pertença a você. Assim como minha voz, impossibilitada de sair pela minha ardência na garganta. Asim como minhas reações. Assim como meus sentimentos.
Nem sequer imagino mais minha vida sem seu rosto alegre que me deixa contente, ou seu rosto triste que sempre me deixa excessivamente preocupada.
As lágrimas me forçam a parar de escrever. Nada mais vejo além de borrões negros seguindo um padrão em meio à folha branca. Limpo meus olhos e me forço a pelo menos mais uma linha. Talvez a mais importante. É simplesmente uma resposta a uma pergunta que me foi feita há certo tempo atrás...
- Sim. Aceito viver para sempre ao seu lado.
Eu sempre te amarei,
Beijos,
Escritora de Gaveta.
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